sábado, 28 de março de 2009


É dor, essa de deambular perdida (meia sorrida, meia sofrida), essa que nem sei explicar.
Pois mal, uns tantos que desviam a atenção em soslaio ou piedade, vêm-me transpirada e dessentida, será por calafrio, será pelo que corre nas veias, meio frio, meio fervoroso, desejado de sair para alívio ardente do motor sangrento que corre tórpido. Pois é certeza de quem não a tem que asserto, não muito bem recordada (será resultado de trauma etéreo) no caminho de sentir, que os quantos que me vêm a passar vagada, dizem que ameaço suspirado, de testa crespa, olhos pesados e de cabeça rebaixada, o peso da alma a cada respiro Cruento.

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