terça-feira, 17 de março de 2009


Não têm de brilhar as chovidas calçadas pelas caminhadas ruas para que o sol de meio-dia seja fulgor e pensante. Nem a tua figura hirta, nem a minha bem desleixada. Não, não passamos mais do que jogos de reflexos e olhares espelhados, perdidos por passos e vidros, de lado a lado ou frente e espelho. Meras sombras que se perderão certamente por aqui e ali, nas tuas só silenciosas passadas.
Caminhemos somente, não haja nada mais como assim deverá ser sempre, caminhemos então, porque eu falo só para mim. Não me ouves nem sabes que sou, nem tens que ouvir nem ser, só ires caminhando por ti...

1 comentário:

  1. Não percebi o teu comentário ao meu blog -.- "Esta postagem já foi removida pelo autor"

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